Sunday, April 09, 2006

JOAQUINA BOMBANDO – 9 DE ABRIL CLÁSSICO

Domingo amanhece com céu azul sem vento. Ligo o 32216899 e escuto o Rocha com seu Surfe report matutino: “Bom dia galera...ondas na faixa de 1 metro com series maiores...o mar ajeitou e as ondas estão abrindo para os dois lados...Hoje e dia de trazer sua prancha maior e uma cordinha mais grossa...vale a pena vir a praia...”
Como alguma coisa, pego minha Avelino Bastos 7.0 amarelona e coloco na garagem. Pego meu short john e uma laicra manga longa – sei que a água uma beleza, mas prefiro uma roupinha para ficar mais avontade sobre a parafina na prancha.. Quem tem peito e barriga peluda, não combina com a parafina..
Coloco tudo no carro e rumei para a Joaquina – minha praia preferida. Ao chegar no alto das dunas, já vejo a serie entrando no canto da praia. Era uma serie com bom tamanho. Chego no estacionamento e uma galera já esta se preparando para o dia de gala.
Queria antes tirar umas fotos para mostrar para vocês – ficaram legais, não acham?
Subo nas pedras no canto da praia e vejo uns poucos surfistas bem no outside esperando a serie entrar. Olhando na direção sul, podia ver ondas pela praia toda.


BOM DIA JOAQUINA..A SERIE ESTÁ ENTRANDO!!!!

Uma serie entra no canto e os caras remam para a onda. A onda começa gorda, o drop não e difícil, mas ela segue na direção da areia, passando pela careca, onde começa a cavar exigindo mais surfe no pé.


SNI dropando uma esquerda..

Após um tempinho batendo fotos, fui para o carro apanhar minhas coisas e ir pegar minhas ondas. Minha idéia era ir mais ao meio da praia, onde as ondas estavam um pouco menores.
O problema maior para um surfista 50tão que inicio meio tarde na arte de surfar é que fica devendo braço na hora da remada em um mar maior, principalmente quando tem uma bancada mais rasa no meio da praia e as ondas quebram no fundo mais raso. Isto gera um cachotão meio barra pesada, considerando que a gente pode estar justamente onde a onda quebra.
Resultado: um lento amarelamento da vontade de entrar no mar. Fiquei olhando por um tempo e fui ficando com mais medo de levar na cabeça.


Uma boa remada para passar o "quebra-coco"..

Ao retornar ao carro, encontro um velho parceiro de ondas que pergunta como estava paara entrar no mar lá embaixo. Descrevo os cachotes e ele reconsidera sua ida ate lá. Decide tentar entrar ao lado da careca, mas antes comenta seu receio de levar na cabeça as ondas.

No estacionamento, encontro outro conhecido olhando as ondas de longe, com sua prancha ao lado do carro. Também estava ele meio que na duvida. Em seguida chega outro amigo dele que faz um comentário engraçado:”tudo tem limite....imagina levar uma vaca nestas ondas..”

Enfim, vários amarelaram neste dia clássico.
Concidentemente, a minha prancha e a do cara no estacionamento eram...amarelas!!

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